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Abordagem

Abordagem

A minha formação inicial, no ensino superior e primeiros anos de atividade profissional, teve por base predominantemente os modelos cognitivo-comportamentais.

Posteriormente, e alicerçada numa base humanista que contempla e celebra as competências inerentes do indivíduo para a sua auto-regulação, agência, e crescimento pessoal, a minha abordagem expandiu, passando a integrar outros modelos, nomeadamente de terceira geração, modelos construtivistas e modelos de cariz experiencial, com maior foco terapêutico na relação do indivíduo com os seus processos internos (emoções, comportamentos, pensamentos, sensações) e na exploração das raízes dos seus sintomas, vendo-os como respostas (coerentes com construções da realidade aprendidas, muitas vezes em idade precoce), de auto-proteção ou tentativas de "resolução", ainda que muitas vezes causadoras de sofrimento, daquilo que decorre dessas aprendizagens. 

Elementos como o mindfulness, a compaixão são hoje parte integrante da minha prática, a par de algumas premissas importantes de modelos como a Terapia Focada nas Emoções ou a AEDP que colocam a tónica na experienciação e processamento emocional (“one cannot leave a place until one as arrived at it”) e no poder adaptativo e transformador das emoções. 

Combino e adapto ideias, elementos, perspetivas e processos destas abordagens psicoterapêuticas e de outros modelos de intervenção no trauma que informam a minha prática, mas é no modelo dos Sistemas Familiares Internos - IFS que encontro atualmente a minha maior inspiração de atuação, não apenas na minha prática clínica, mas também como alicerce e modelo de desenvolvimento pessoal. Este meta-modelo oferece uma intervenção e leitura profundamente integradora, compreensiva, compassiva e respeitadora do mundo interno do outro e deste em relação com os outros e com o mundo.